quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Marcelinho: ‘O Corinthians é o primeiro campeão mundial. Ninguém tira isso’

Um dos líderes na conquista do Mundial de Clubes de 2000, Pé de Anjo dá resposta àqueles que fazem provocações em relação do torneio

Carlos Augusto Ferrari, Leandro Canônico e Marcelo Prado São Paulo

 Agência/AFP 

Marcelinho bate falta na final do Mundial

Marcelinho Carioca errou pênalti na decisão do Mundial de Clubes da Fifa, em 2000, mas nem por isso deixou de ser importante naquela inédita conquista. O erro de Edmundo, do Vasco, na cobrança seguinte, deu ao meia a oportunidade de comemorar mais um título com a camisa do Corinthians. E mais: a chance de poder dizer, 10 anos depois, que o clube do Parque São Jorge vai carregar para sempre o rótulo de primeiro campeão do torneio.

- O Corinthians foi o primeiro campeão mundial de clubes reconhecido pela Fifa. E isso ninguém vai tirar da gente – declarou o ídolo corintiano.

Até 2005, quando a Fifa voltou a organizar o torneio e o São Paulo foi campeão, os principais rivais do Timão desdenhavam daquela conquista. Provocavam dizendo que era uma competiçao de verão, por ter sido disputada em janeiro, que o fato de o Corinthians ter participado como convidado, e não como campeão da Libertadores, era desvalorizava, etc.

Mas nada disso parece ter abalado aqueles que comemoraram o Mundial no gramado do Maracanã. Pelo contrário. A conquista está entre as principais do clube e da carreira de cada um. Marcelinho Carioca, por exemplo, cita o Mundial de 2000 na lista dos dez melhores momentos de sua carreira. Não só pela taça, mas pela experiência que adquiriu.

- Cada jogo foi uma situação gostosa. No hotel, nós conversávamos muito com o pessoal dos outros países. Foi uma experiência cultural interessante – lembrou o camisa 7.

 

  • Aspas

    No hotel, nós conversávamos muito com o pessoal dos outros países. Foi uma experiência cultural interessante"

 Experiência, aliás, era uma das principais características daquela equipe, que tinha Dida, Adilson, Fábio Luciano, Rincón, Vampeta, Edílson, Luizão... Segundo o Pé de Anjo, aliás, o fato de a maioria dos jogadores ter certa bagagem no futebol ajudou na hora de administrar o cansaço. Afinal, a equipe vinha da conquista do Brasileirão em 1999.

- Nós chegamos para essa competição no limite, altamente desgastados, sem pernas. Aí trabalhamos muito a parte emocional. Sempre aos 20, 25 minutos do segundo tempo nós pregávamos e jogávamos na inteligência. Tivemos uma dificuldade enorme contra o Raja Casablanca e o Real Madrid – finalizou Marcelinho.

Atualmente, dos que entraram em campo naquele dia, continuam na ativa Índio, Kléber, Gilmar, Ricardinho, Edu e Edílson. E o técnico Oswaldo de Oliveira está no Japão.

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