terça-feira, 29 de dezembro de 2009

TV Gazeta exibe especial sobre centenário do Corinthians

 
São Paulo (SP)

Fernando Pilatos/Gazeta Press
Paulo Borges, Basílio, Wladimir e Marcelinho se encontraram para conversar sobre o Corinthians

Paulo Borges, Basílio, Wladimir e Marcelinho Carioca estiveram reunidos nos estúdios da TV Gazeta. Os ídolos do Corinthians participaram do Mesa Redonda especial em homenagem ao centenário do clube do Parque São Jorge, programa que irá ao ar no próximo dia 3 de janeiro.

Comandada por Flávio Prado e com comentários de Chico Lang, a atração abordou os principais momentos da história do Corinthians de maneira descontraída. Paulo Borges foi um dos mais sorridentes, falando com emoção do gol que marcou na vitória por 2 a 0 sobre o Santos em 1968 - o fim do tabu de 11 anos sem ganhar da equipe de Pelé.

"Tomei só refrigerante para comemorar. Nunca bebi cerveja", gargalhou Paulo Borges, abrindo espaço para brincadeiras que se alongaram durante o programa.

Já Basílio e Wladimir contaram os bastidores da invasão de torcedores ao Maracanã em 1976, da histórica conquista do Campeonato Paulista de 1977 e da Democracia Corintiana na década seguinte.

"O gol que marquei na final contra a Ponte Preta mudou a minha vida. Não me canso de dizer isso. A torcida do Corinthians é impressionante. Antes, na invasão ao Rio de Janeiro, eu já havia me surpreendido ao ver o Maracanã dividido. É algo que nunca mais vai se repetir", disse Basílio.

Wladimir foi outro a mostrar orgulho de sua relação com a torcida. Recordista em número de jogos disputados pelo Corinthians (805 no total), o jogador externou as mágoas por perder a final do Campeonato Paulista de 1974 para o Palmeiras e por não ser mais convocado para a seleção brasileira após um empate por 0 a 0 com a Colômbia, nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1978.

"Eu havia acabado de comprar um apartamento para os meus pais em 1974. Faria uma tremenda festa para dar de presente. Mas, quando perdemos o título, eu fui para lá chorar", recordou Wladimir. "Em 1978, a decepção foi amenizada porque a torcida do Corinthians levou uma faixa para o estádio: "Wladimir, você é mais importante para o Corinthians do que para o Brasil". E realmente isso é verdade", acrescentou.

Marcelinho Carioca também abordou bons e maus momentos de sua trajetória no Parque São Jorge. Maior campeão da história do Corinthians, com dez conquistas, o ex-meia do Santo André não deixou de lamentar mais uma vez o pênalti desperdiçado diante do Palmeiras na Copa Libertadores da América de 2000.

"Eu ia rolar a bola no meio do gol, mas ouvi o Paulo Paixão [preparador físico do Palmeiras na época] avisar o Marcos da minha intenção. Mudei o canto e errei", contou, antes de fazer juras de amor ao clube. "O que essa camisa tem? É inexplicável. Quando você vê a torcida do Corinthians, não quer mais sair de campo."

O programa acabou, e Marcelinho Carioca voltou a escutar pedidos de corintianos para retornar ao clube em 2010, no ano do centenário. "Vamos ver", sorriu. Assim como ele, Paulo Borges, Basílio e Wladimir começaram a distribuir autógrafos aos presentes a partir de então.

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